Cia. de dança afro Baraká no Projeto Rede Ciranda

A Cia. de Dança afro Baraká esteve participando no dia 06 de junho de 2011 na escola SESC/ARAXÁ do projeto Rede Ciranda que é fruto do desdobramento do projeto Ciranda Zumbi dos Palmares constituído pelo Instituto Mocambo em 2003, ano que foi sancionada a Lei 10.639/03-MEC. O Instituto Mocambo (coordenado por Paulo Axé) por meio de referido projeto formou inúmeros educadores (as)das escolas públicas do Estado do Amapá, sensibilizando os mesmos para trabalharem a efetivação da Lei e sua diretriz sala de aula.
Este ano o projeto esteve com uma intensa programação como:
# A Apresentação da Experiência Pedagógica da Escola José Bonifácio da Comunidade do Curiaú.
# Papo de Roda: A Capoeira como instrumento didático Pedagógico na implementação da Lei 10.639/03.
# Trabalhos em grupos com o tema:Constituição Operacional da Rede Ciranda
# Elaboração da Carta Ciranda.
# Oficina: O Marabaixo como instrumento didático pedagógico na implementação da Lei 10.639/03, que foi Ministrada pela Doutora Piedade Lino Videira que é também coordenadora e coreógrafa da Cia. de dança afro Baraká.
# Lançamento da Cartilha da CUT.
#E o encerramento contou a participação da Companhia de dança Afro Baraká.

INTERCÂMBIO CULTURAL

No período de 28 de setembro a 01 de outubro, a Cia. de Dança Afro Baraká participou da 7ª Biennale du Marronnage "Das memórias à História" na Guiana Francesa.

O evento reúne várias manifestações culturais de origem africana na região do Platô das Guianas (Francesa, inglesa e Suriname) e o Brasil foi representado pelo Baraká. Na oportunidade Cia. de Dança Afro, apresentou o Marabaixo e o Batuque, duas das manifestações culturais de origem africana existentes no estado do Amapá, além do Afro Contemporâneo que evidencia em quadros coreográficos toda trajetória de uma etnia, baseadas nas histórias contadas e faladas que narram a saga dos afrosdescendentes.

Marronnage possui o mesmo significado de "quilombismo" no Brasil e também é a forma de pensar de cada ser humano que adota uma atitude fundamental de não aceitar as restrições e entraves susceptíveis de ser obstáculos para seu próprio desenvolvimento, e expressando de forma substancial a sua faculdade de se adaptar e modelar seu novo ambiente.